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Mostrando postagens de novembro, 2007

Sobre motoqueiros

Quando me dá fome em casa e a geladeira não está tão amigável, ligo para uma telepizza e pergunto, em primeiro lugar, quanto tempo vai demorar para me entregarem o produto. Depois é que faço a escolha e pergunto o preço. Em outras palavras: quero saber quanto tempo o motoqueiro vai levar para cumprir o trajeto entre o estabelecimento e minha casa. Se tenho uma súbita dor de barriga e não encontro nada em casa que resolva o meu problema, ligo para uma farmácia e encomendo um remédio. A primeira pergunta é: em quanto tempo entregam? De repente, preciso enviar um documento urgente ao banco. Chamo um motoboy e peço rapidez. Sempre tenho pressa. Todos sempre têm pressa. Mas, no trânsito, estou sempre de olho nos motoqueiros . E me irrito com as suas maluquices. Sim, porque as cenas que assistimos nas ruas e avenida, por eles protagonizadas, são de arrepiar os cabelos. Outro dia vi um deles encaixar o seu trazeiro no parabrisa , também trazeiro , de um automóvel. Fácil de deduzir. O car...

Ônibus e inércia

Raramente uso o carro. Em meus deslocamentos, prefiro os ônibus ou lotações. No trajeto , vou observando a cidade, novas obras, antigas em fase de finalização, serviços públicos mal feitos (ou até mesmo bem feitos), gente que passa; vou me indignando com os muros e paredes emporcalhados pela ação da turma do spray e me regozijando com os primeiros viadutos que amanhecem pichados mas já anoitecem limpos, graças ao uso da tinta anti-vândalos. Às vezes, a conversa entre duas comadres me prende a atenção. E fico fulo da vida em observar a grande quantidade de gente que, de longe, mostra um documento qualquer ao cobrador e fica sem pagar a passagem. Lembro, no entanto, que a grande evasão de receita das empresas está próxima do fim com a implantação do cartão TRI . No ônibus ou no lotação, o problema dos congestionamentos, do controle da velocidade ou da convivência com os demais veículos é do motorista. Mas, dependendo do motorista ou dos motoristas de outros veículos, ou até mesmo d...

Praia do Quintão

Uma vergonha o estado de abandono da Praia do Quintão. A Prefeitura de Palmares do Sul não está nem aí para os inúmeros problemas enfrentados pelo balneário. Ela só tem olhos para a sede do município. Até poderia faturar alto em Quintão, explorando o lado turístico. Mas nem isso. Enquanto isso, os vizinhos Pinhal e Magistério tocam suas vidas e vão agradando aos que passam em direção ao Quintão. A estrada de acesso é um caos. Desanima qualquer um. Uma pena. Mas apelar para quem? Para o bispo?