Incapacidade administrativa
Carta de minha autoria enviada para publicação no Correio do Povo de P. Alegre em 30/08/10:
"A maioria dos nossos balneários passa dez meses por ano relegada ao mais completo abandono. Somente quando chega o período de veraneio é que as prefeituras envidam todos os "esforços" no sentido de "melhorar" acessos às ruas, em "reforçar" a iluminação pública e tomam outras providências a toque de caixa, com isso jogando o dinheiro do contribuinte pelo ralo, pois é tudo mal feito. No ano seguinte, tudo tem que ser refeito. A incapacidade administrativa parece ser uma constante, uma praga, mesmo. Prova disso é a Rua Livramento, no Quintão, cuja quadra A – e tão-somente a quadra A, com menos de 200 metros – começou a ser recalçada a partir de janeiro, por duas empreiteiras, e o trabalho, pasmem, ainda não terminou...Agora, o prefeito de Palmares foi cassado e contam que o novo mandou retirar todo o maquinário do Quintão. Ora, é sabido que Palmares odeia o Quintão, então essa medida se justifica... Querem mais é que o Quintão fique jogado às baratas! Mas justifica-se também, por isso mesmo, o desejo cada vez maior da comunidade em ser incorporada ao Pinhal, que já demonstrou ter capacidade para administrar seus balneários. Há um movimento em curso, que está crescendo."
A par disso, quero dizer que estou para ver obra mais "matada", feita sem critérios, em especial os meio-fios, pelos quais os residentes da rua tiveram que brigar com a Prefeitura a fim de que fossem incluídos na obra. Simplesmente, não queriam fazer. Mas foram realizados de qualquer jeito, bem ao feitio da atitude que a Prefeitura de Palmares costuma ter para com o Quintão. É revoltante e até digno de uma inspeção do Ministério Público e/ou do Tribunal de Contas, pois a má aplicação do dinheiro público está ali bem estampada e representada.
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