Cocheiras
Carta publicada no Correio do Povo de 19/10/10
"Da minha janela observo que diminui cada vez mais o movimento nas cocheiras do Jockey Clube, consequência da drástica redução das atividades turfísticas. Penso que, em razão disso, a entidade poderia devolver a área onde elas estão assentadas ao Estado, a quem o espaço pertence, para ali ser construído um grande parque para uso do público da zona sul, já que se trata de patrimônio do povo e ao povo deve voltar se não houver mais serventia ao JC.
Luiz Carlos Teixeira, Porto Alegre"
Este texto foi escrito em função do atentado ao patrimônio público que está sendo articulado, e que alguns sites já denunciam. Ocorre que a área das cocheiras pertence ao Estado, que a utilizou antes da construção do hipódromo para sediar as cocheiras da Brigada Militar. Foi cedida ao Jóquei Clube com a condição de que fosse devolvida no momento em que não se prestasse mais às atividades turfísticas, não sendo possível utilizá-la para outras finalidades. Pois o que o JC pleiteia, agora, é que o Estado torne nula a cláusula de devolução. Isto acontecendo, o clube passaria a deter a posse da área e poderia vendê-la por bilionário valor, o que, aliás, parece estar próximo a acontecer, para a construção de um conjunto habitacional. Como se trata de propriedade do povo, ao povo deve voltar, quem sabe, na forma de um parque.
Este texto foi escrito em função do atentado ao patrimônio público que está sendo articulado, e que alguns sites já denunciam. Ocorre que a área das cocheiras pertence ao Estado, que a utilizou antes da construção do hipódromo para sediar as cocheiras da Brigada Militar. Foi cedida ao Jóquei Clube com a condição de que fosse devolvida no momento em que não se prestasse mais às atividades turfísticas, não sendo possível utilizá-la para outras finalidades. Pois o que o JC pleiteia, agora, é que o Estado torne nula a cláusula de devolução. Isto acontecendo, o clube passaria a deter a posse da área e poderia vendê-la por bilionário valor, o que, aliás, parece estar próximo a acontecer, para a construção de um conjunto habitacional. Como se trata de propriedade do povo, ao povo deve voltar, quem sabe, na forma de um parque.
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