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Mostrando postagens de 2014

FERROVIÁRIOS, OS ESQUECIDOS DA VEZ

Revolta a maneira como os ferroviários hoje são tratados pela classe política e pelos governantes. Os heróis de ontem são os injustiçados e esquecidos de hoje. O Correio do Povo desta segunda-feira, 3/11, publicou o seguinte texto de minha autoria: "Transcorreu em 31 de outubro último o Dia do Ferroviário gaúcho, data em que a classe ainda pôde comemorar graças ao empenho das entidades representativas – sindicatos e associações – que teimosa mente lutam para manter viva a lembrança e a dignidade de uma numerosa parcela da sociedade que foi a grande responsável pelo desenvolvimento do Estado, movimentando os trens que conduziram por décadas as nossas riquezas. Os ferroviários hoje, não obstante toda essa contribuição prestada por gerações de homens e mulheres, estão relegados ao esquecimento por parte de autoridades governamentais e de parlamentares, notando-se que nas últimas eleições foram poucos os candidatos que correram atrás dos "ferrinhos" em busca do seu voto,...

NOS TEMPOS DO DN, O MELHOR JORNAL DO MUNDO

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Luiz Carlos Mello , eu não poderia deixar por menos. Depois que postaste a tua foto desempenhando numa Olivetti na redação da Folha da Tarde, preparando a tua excelente coluna Norte a Sul (após red igires, ainda diagramavas. A barbada é que a FT só usava corpo 7...), aqui estou eu na redação do meu querido e inesquecível Diário de Notícias fazendo as vezes também de diagramador. É que eu gostava de planejar a capa do jornal, e aí arredava para o lado o Enir Borges, o Sílvio Lopes, o  Guerino Cassali , o Paulo Lopes ou o saudoso Boeira, o diagramador que estivesse de plantão, para me esbaldar em cima de um diagrama. Modéstia à parte, às vezes saía alguma coisa que prestasse. Que tempo aquele, que tempo mágico, que tempo encantado, que tempo maravilhoso... E ainda por cima, a gente ganhava pouco mas até se divertia!

CAVALOS SOLTOS NO QUINTÃO, UM PESADELO!

O Correio do Povo desta sexta-feira, 18 de julho, publicou a seguinte carta de minha autoria: CAVALOS SOLTOS Cavalos soltos pelas ruas têm sido um pesadelo para os moradores e frequentadores do Quintão pela sujeira que provocam, não só com os seus excrementos largados sobre as calçadas como pelo lixo que espalham pela via pública. O lixeiro passa às segundas e sextas-feiras e as pessoas são obrigadas a esperar pelo caminhão com os sacos guardados em casa, caso contrário os animais passam antes e fazem a festa. Eu, assim como muitos vizinhos, comprei uma lixeira alta, de concreto, para evitar os cães, seguindo orientação da nova empresa de recolhimento, em anúncio publicado em jornal regional. Mas são os cavalos que fazem o serviço. Será que a Prefeitura de Palmares do Sul poderia fazer valer o Código Municipal de Posturas e mandar recolher os animais soltos?

A OUTRORA TODA-PODEROSA RÁDIO FARROUPILHA

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Ontem alguém postou aqui no Face uma imagem com embalagens dos chicletes Pong-Pong trazendo-me à lembrança o programa que tinha o seu patrocínio, no final da década de 50, chamado "Clube Ping-Pong" , apresentado pela então toda-poderosa (e agora saudosa) Rádio Farroupilha, a PRH-2 – prefixo que os locutores anunciavam com toda a pompa – no seu auditório da rua Siqueira Campos em frente à travessa Leonardo Truda. Pois ainda está de pé o prédio (foto que colhi há pouco) que abrigou programas inesquecíveis, como este a que me refiro, e também Rádio Sequência, Clube do Guri (apresentado por Ari Rego e do qual fui secretário substituindo Elis Regina), o Céu é o Limite, Vai da Valsa, Grande Rodeio Coringa, Programa Maurício Sobrinho, Uma Pulga na Camisola, os capítulos finais das inúmeras rádio-novelas apresentadas pela emissora e por aí vai. Parte das audições contava com o acompanhamento da Grande Orquestra Farroupilha, cujos integrantes conseguiam se acomodar, não sem algum esfo...

UMA NOVA LEI PENAL QUE OS POLÍTICOS NÃO QUEREM

O povo já não aguenta mais e ssa insegurança toda, que decorre da impunidade. Impunidade que é consequência de outra impunidade, representada pela reeleição de grande contingente de políticos corruptos que pululam em Brasilia e que há décadas negam à sociedade o direito a uma nova lei penal, mais rígida, mais dura, com prisão perpétua  – a tal de "dura lex sed lex". Então, a culpa toda recai sobre nós, os eleitores, que colocamos lá em cima, há muitos anos, essa gente que se perpetuou no poder e que dele não quer abrir mão. E ano após ano vamos reelegendo essas pessoas com interesses os mais escusos, em que se inclui negar a constituição de um novo código penal. Há exceções, é claro, mas infelizmente os justos pagam pelos pecadores, pois temos que acabar generalizando e colocando todos na vala comum. Esses políticos são tão bandidos quanto os bandidos que assaltam, assaltam e assaltam. A única diferença é que eles não se arriscam de arma em punho. Mas a bandidagem aumenta em...