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Mostrando postagens de outubro, 2015

ATTÍLIO HARTMANN, sj

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Estamos chegando (neste final de domingo, 18/10/15) de São Pedro da Serra onde estivemos participando da comemoração de aniversário do amigo jesuíta Attilio Hartmann​ - natural daquela localidade - que constou da celebração de uma concorrida missa (pelo próprio) na belíssima Igreja Matriz seguida de um lauto almoço no salão paroquial. Entre as atividades que exerce em Porto Alegre como sacerdote, celebrando missas diariamente em várias paróquias, ele é também o diretor da Livraria e Editora Padre Reus e do jornal Solidário, mantido pela Fundação Pro Deo de Comunicação, segundo ele, "o melhor jornal da rua Duque de Caxias...". Virginia e eu ficamos encantados com São Pedro da Serra, uma cidade pequena mas que abriga uma comunidade extraordinária. A viagem até lá (são cerca de 103 quilômetros) se faz em pouco mais de uma hora (num fim de semana, é claro), em meio a uma paisagem deslumbrante de subida da serra. A cidade, adiante de Montenegro, está a 510 metros em relação a...

CAPAS DE EDIÇÕES DO CORREIO DO POVO QUE CIRCULARAM E QUE NÃO CIRCULARAM

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Ontem comecei a puxar pela memória e consegui alinhavar alguns fatos relacionados com a minha passagem pelo Correio do Povo. Lembrei com tristeza do fatídico dia 16 de junho de 1984, quando eu já havia preparado o material para a capa e recebi a notícia de que o jornal não rodaria. Com o choque, joguei todas as matérias no lixo sem me dar conta que hoje fariam parte da história do jornal. Penitencio-me por isso. Triste também porque era a primeira vez que meu filho Marcelo - hoje jornalista - me acompanhava para assistir ao fechamento do jornal e voltou frustrado para casa. Quando se passavam uns dois anos, já ciente de que a Caldas Júnior tinha sido vendida, fui chamado para uma reunião e ficou-se sabendo que o Correio e a Folha da Tarde iriam voltar, mas que teriam que circular imediatamente, pelo menos com uma edição, para que a empresa continuasse detentora dos títulos. Mais dois ou três encontros com os novos donos, fui surpreendido com o convite para integrar um grupo, sob a lid...

A CAPA DA EDIÇÃO DO CORREIO QUE NÃO CIRCULOU

Pois o acaso me levou à tristeza de fazer a capa do Correio do Povo que não saiu, a 16 de junho de 1984, e à alegria de fazer a capa do Correio do Povo em seu retorno, em setembro de 86. Por partes. Trabalhei no CP até 1979 quando fui para a Rede Ferroviária. O Correio, nesse meio tempo, começou a enfrentar dias difíceis, muita gente havia saído, e um dia o colega Bruno Augé Ferreira, de saudosa memória – assessor dos Secretários d e Redação Adail Borges Fortes da Silva e Antônio Carlos Ribeiro – me telefona perguntando se eu estaria disposto a trabalhar à noite na elaboração da capa do jornal. Convite aceito, fiquei ali por uns dois meses até que num sábado, material pronto para iniciar a diagramação da capa da edição de domingo, o diagramador Paulo Silva me dá uma notícia que a princípio recebi como piada. Disse-me que recolhesse o material porque o jornal não iria circular. Ato contínuo, a Rádio Guaíba divulga uma nota da empresa com a mesma informação e dando as razões. Recolhi o ...